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sexta-feira, 15 de julho de 2011

(DES) CUIDADO COM A MARCA

Criatividade no minimo duvidosa,
no máximo medíocre 
A Bombril resolveu bancar o buzz com a sua marca, mesmo com mensagem negativa. Bacana: mais um caso de marqueteiro batendo continência com chapéu alheio (no caso, a verba alheia). A lambança já foi parar na revista Veja, coluna do Lauro Jardim, dando conta que o CONAR derrubou mais uma vez o pedido de suspensão do comercial que trata os homens como babacas.

“Cerca de 300 homens se ofenderam com a campanha do Bombril, estrelada por Marisa Orth, Dani Calabresa e Monica Iozzi, e foram ao CONAR. O número foi recorde na história do Conselho, que derrubou ontem, 14, mais um pedido de suspensão da publicidade” (Veja/Lauro Jardim).
A campanha já foi mote de comentário aqui neste Blog, portanto, nos abstemos de contar de novo a história. O que merece reforço é o fato de uma indústria com marcas consolidadas se lixar para a percepção do consumidor e manter uma campanha com mensagem decadente, ofensiva (para os homens e mulheres, acho eu), e com criatividade medíocre. A única conclusão que me ocorre é que a mídia foi muito boa..... para a agência.
Ah! Mas foram apenas 300 homens. O que são 300 homens contra milhões de consumidores dos nossos produtos, poderia me dizer o brilhante marqueteiro que aprovou essa pérola da publicidade brasileira. Eu diria a ele que essa indústria que paga seu salário já perdeu um belo share nos últimos anos, e se não se modernizar, vai assistir sentadinha a concorrência lhe roubar mercado aos borbotões: com um comunicação equilibrada, cuidando dos pontos de contato com seus consumidores com dignidade, respeito e criatividade.

Evidentemente a marca Bombril está desesperadamente buscando um substituto para o Carlinhos, que brilhou por décadas. Mas não é com testes como esse que vai conseguir. A Bombril precisa se reinventar, ou vender a sua operação para gente mais competente. 

Um comentário:

darci prass disse...

Já venderam uma vez, e foi um desastre, por isto voltou aos donos originais.