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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Diversão é coisa séria

Tem algo estranho no reino da Di....versão. Uma garota de 14 anos morreu no Hopi Hari, em Vinhedo (SP) e um garoto de 3 anos foi arremessado de um brinquedo em Goiás (GO), e precisou de uma cirurgia. Além das tragédias, os dois parques têm em comum a atitude de seus gestores: ambos não puseram a cara para fora: não vieram a público, pessoalmente, e não por meio de notas redigidas, dizer que estavam fazendo isso ou aquilo para dirimir a dor e apurar os fatos.

Na outra ponta, mais uma constatação, tão estranha quanto a primeira: no dia seguinte à tragédia, o Hopi Hari estava com as portas abertas e com muitas pessoas à espera de diversão.  Pode-se, portanto, deduzir que a imagem do parque não foi afetada? Não, absolutamente, não. Creio que ainda existam pais responsáveis, e essa tragédia no Hopi Hari foi mais uma pá de cal na derrapante administração, desde a sua fundação, há 10 anos.

Não vir a público assumir uma bronca dessa é mais um argumento para os que acham que o parque está, mesmo, em mãos erradas. Diversão precisa ser gerida por gente do ramo e os espaços vazios deste parque em Vinhedo mostram que algo vai muito mal, desde sempre.

Assessor de imprensa não é fonte; nota à imprensa é coisa de gente que pretende se esconder. Errou a comunicação, provavelmente orientada pela direção. Em crise, ouça e comprometa-se com seu departamento de comunicação. Exceto se ele for incompetente.

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