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sábado, 10 de julho de 2010

A VACA FOI PRO BREJO - FLAMENGO JA TEM UM APOSTO NOVO

Há uma semana venho comentando o caso "Bruno", chamando a atenção do Flamengo para sua leniência em relação à crise que batia à porta do clube. Pois bem, agora ela já entrou e tirá-la é mais difícil. Gestão de crise é matéria complexa, mas depende fundamentalmente de um fator: "timing". O Flamengo perdeu o bonde da história e a grande chance de se desvincular de um dos crimes mais hediondos da história policial deste país.

A revista Veja desta semana corrobora toda a tese que defendi ao longo de toda semana e estampa nas páginas desta edição a falta de responsabilidade com que os dirigentes vêm tratando a crise chamada "Bruno".



1- Demorou para adotar uma atitude em relação ao capitão do time,. o goleiro Bruno

2- Tomou a decisão errada quando apenas afastouo jogador, sem demiti-lo

3- Continuou errando quando a direção, sobretudo a presidente do clube, se negam a vir a público e defender uma posição firme contra impunidade,

4- Continua errando quando não declara seus valores e missão diante da sociedade, permitindo que o crime se misture à história do clube

5- Continua errando quando se nega a se posicionar, considerando um lastro suficientemente forte o tamanho da torcida

6- Continua errando porque,sem se posicionar, dá margem à alusão de conivência ao crime

7- Continua errando e elevando toda categoria esportiva ao mesmo patamar

8- Continua errando porque permite que as maçãs boas sejam confundidas às podres

9- Daqui em diante, o Flamengo, time que protege um suspeito por crime hedionado, ganhou esse lindo aposto. Que pena. E eu que apostava na sensibilidade de uma mulher na presidência. Errou feio Patricia Amorim. Liderança é cérebro. E o Flamengo mostrou que não conta com isso entre seus talentos.

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