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quinta-feira, 8 de julho de 2010

OS ERROS CONTINUAM NO FLAMENGO

Um barco sem capitão, um time sem técnico. Essa é a impressão que passa a nota fria distribuída à imprensa sobre a decisão do Flamengo em suspender temporariamente o contrato do goleiro Bruno.

A capitã, no caso Patrícia Amorim, presidente do clube, não se pronuncia à torcida, aos sócios, à sociedade. É como se ela não tivesse nada com isso e o clube não devesse qualquer posição à sociedade. Em tese, é verdade. Ela não é obrigada a falar, a convocar uma coletiva e expressar a opinião da agremiação. Mas as coisas não funcionam de forma tão cartesiana no mundo da comunicação.

Patrícia é presidente (liderança máxima) da agremiação com a maior torcida do País. São dela as rédeas do jogo. É hora de materializar uma posição firme e enérgica contra violência, ratificar os valores, visão e missão do Clube e, obviamente, expressar indignação, em solidariedade ao absoluto espanto da sociedade frente à barbárie que vem sendo mostrada por meio dos depoimentos prestados pelo menor preso na quarta-feira.

Patrícia poderia virar o jogo e ganhar de 4 x 0. Mas prefere a posição morna e inconsistente das notas frias distribuídas pela assessoria de imprensa. De longe, a impressão que fica é de que o gato subiu no telhado. Telhado de quem ainda não se sabe. O clube adotou a política so silêncio, do nada a declarar, em "advogadês". Perde a grande chance de declarar seus valores, missão e visão e de ganhar a simpatia de alguns descnentes. A não ser que a história seja outra. O tempo dirá.

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