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segunda-feira, 25 de abril de 2011

A crise do Aécio

Internet é bom, mas dá trabalho. Fui chamada na xinxa por não ter comentado aqui no blog a crise envolvendo Aécio Neves e sua maldita carteira de motorista que se recusou a renovar sozinha. Achei que era óbvio demais, por isso nem me empolguei.

Mas apesar de óbvio desdobramento, o senador insistiu em fincar o pé na jaca, e adotou a decisão que qualquer mortal adotaria, esquecendo que ele é uma Excelência, e como tal deveria ter mais imaginação, melhor assessoria e finalmente, mais cidadania.

Aécio foi pego com batom na cueca. Inexorável e inquestionável, ponto. Se tivesse uma boa assessora, antenada e atuante, e ainda assim tivesse a humildade para ouvi-la, teria assumido o erro imediatamente, pedido desculpas, elogiado a lei, a Polícia do RJ e a Constituição.

Essas medidas, simples, teriam evitado o estrago que o fato provocou à sua imagem de bom moço, e o episódio seria imediatamente revertido. Sem sombra de dúvida ele sairia muito melhor na fita do que entrou.

Sergio Cabral, como era esperado, tripudiou. A mídia, dispensável qualquer comentário. Qualquer “glugada” a respeito promove surtos de riso. Finalmente, quatro dias depois, ele se rende aos fatos e, ainda que timidamente, reconhece o erro e faz um arremedo de pedido de desculpas.
Continuo a me impressionar com a falta de jeito, de tato e às vezes de assessoria desses caras públicos. Se eles têm uma assessoria boa que os orienta, desdenha dela. E sempre se julgam acima do bem e do mal.

O resultado é sempre o mesmo: essa pasmaceira de mesmice. Por isso demorei. Pronto Falei !!

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