O post anterior buscava uma discussão sobre uma nova postura das assessorias de imprensa frente ao cliente. Recebi dois telefonemas irados, de colegas defendendo a manutenção da atividade. Viva! a notícia boa é que a assessoria de imprensa está viva. A não tão boa para alguns é que assessoria de imprensa não é mais a mesma.
Aquele negócio de esperar um telefonea do cliente para que ele conte a você o que precisa ser divulgado já era. Se o assessor não participa ativimente do dia-a-dia do seu cliente, ou cobra aquém do necessário e portanto o resultado é aquém do pretendido; ou o cliente está queimando um dinheiro, coisa que, aliás, vai fazer a diferença mais à frente.
A prática de esperar o cliente te chamar, apurar a pauta, voltar ao escritório e disparar release a meio mundo é formulinha que já se mostrou esgotada. Outra manjada é aquela de guardar um mailling relativo à atividade do cliente, com revistas hiper-super-mega segmentadas, enviar àqueles chapas conhecidos e aguardar (enquanto aguarda atende mais três ou quatro clientes -- mal atendidos, claro).
Dias depois, um volume incrível de clipping é despejado na mesa do cliente e.... missão cumprida: emite a fatura e corre pro abraço. Aviso aos navegantes: essa já era também, porque o cliente já sabe falar sobre a qualidade do clipping.
Nem sempre a solução para aquele momento de divulgação é o release. Pode ser uma conversa com um único jornalista; pode ser uma visita às instalações do cliente etc. A grande sacada é ter dissernimento para entender o que o cliente está lhe passando, e, dentre as ferramentas da comunicação, adotar aquela que mais e melhor vai atender à necessidade daquele momento.
Apertar o botão é fácil. Mais difícil é propor uma solução mais inteligente, perceber o "timing" daquela demanda e não ter medo de propor ao cliente uma solução que fuja do convencional. É para isso, justamente, que ele contratou você.
quarta-feira, 9 de junho de 2010
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