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quinta-feira, 20 de maio de 2010

CRISE?

Sala de Guerra – que meda!!!!

Um acidente de trabalho nas dependências de uma indústria é uma crise; uma oferta hostil (take-over) também deflagra uma crise; a morte de um hóspede num hotel de luxo, idem. E por aí vai o mercado coalhado de exemplos que o mundo corporativo tem nos ofertado.

Como as empresas têm enfrentado esses obstáculos? O método determina o sucesso? Claro que sim. Nem precisamos recorrer ao tempo e trazer à tona o caso dos placebos de anticoncepcionais.

Método é a única saída, ou a menos pior. Agir no impulso é suicídio. É preciso organização, disciplina e informação no gerenciamento de crises de qualquer dimensão.

Todos os detalhes devem ser minuciosamente considerados. Da eleição do líder, que vai encabeçar todo processo, à montagem da “sala de guerra”, ou war-room, como preferem os mais chic.

Algumas dicas importantes:

1- A sala de guerra deve ser devidamente equipada para atender todas as necessidades de uma equipe multidisciplinar;

2- O líder do grupo deve ser consenso;

3- O número de pessoas que participam da sala de guerra deve ser limitado; quanto maior, mais chance de dispersão;

4- A palavra do consultor, seja da área jurídica ou de comunicação, deve ser respeitada como a de qualquer outro membro da equipe;

5- Cada membro do grupo deve contribuir com informações relevantes para a reconstrução do caso – origem da crise;

6- Todas as informações disponíveis devem ser tratadas pela equipe com transparência e a dose certa de distanciamento;

7- Os elementos geradores da crise e as possíveis soluções devem ser discutidos à exaustão.

8- Ir à público – condição sine-qua-non – apenas quando as questões fundamentais estiverem esclarecidas.

9- Treinamento, treinamento, treinamento.

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