A palavra da vez em qualquer discurso corporativo é inovação. Segundo o dicionário, significa introduzir novidade, inventar, renovar. Taí mais uma pérola do mundo corporativo: temos que inovar (sempre, todo dia, toda hora).
A dúvida é: para inovar nessa proporção, a quem sobra a árdua tarefa de "fazer"? Inovar é tão abstrato como "maximizar", "otimizar" ou "agregar valor", palavrinhas que já tiveram seus 15 minutos de fama no vocábulário corporativo. Dependendo das circunstâncias, são apenas palavras, nada mais que palavras.
O fato é que não dá para inovar todo dia. O que se precisa -- com a máxima urgência -- é fazer. O resto é discurso vago, matéria sem lead.
Fazer direito é entregar o que se vende. Atender bem a quem compra, ser ético. O resto é blá-blá-bla.
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